Dentro do peito há
cidades que matam, néons que cegam,
catedrais abandonadas.
Anjos de granito estragados, solidão, coisas de cemitérios.
Há ilhas que tremem, vulcões e continentes;
corações esmagados, silêncio, calor, alcatrão.
Amores esquisitíssimos, moradas antigas, papéis rasgados.
Há princípio, meio e fim.
Coisas mortas, cancros; memória, vasos, Outono e versos.
Territórios por reclamar.
27.7.18
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