25.9.08

f.r.a.n.z.p.e.t.e.r

«Schubert foi a dualidade personificada. Além da beleza das suas composições, o que mais me surpreendeu ao investigar sobre a sua vida foi esta dualidade. A importância da música na sua vida pareceu-me lógica. É normal que uma pessoa capaz de imaginar uma música tão sublime oriente a sua existência na tarefa de a pôr em papel. O que é mais surpreendente é a importância que tem para Schubert a relação com os seus amigos. O facto de estar na tasca e passar a tarde a conversar em volta de uma jarra de vinho (também devemos dizer que os temas que debatiam estavam relacionados com a arte, uma vez que quase todos eram artistas) é de uma importância capital para ele, até ao ponto em que, num momento em que o grupo se desagrega, Schubert entra num estado de profunda tristeza, quase de depressão.» (Sergi Fäustino)

f.r.a.n.z.p.e.t.e.r - sergi fäustino
Festival Y, 30 de Outubro, Casa da Moagem (Fundão)

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