15.7.05

O fiasco e as diferenças

A ida a Linhares foi um fiasco. Ainda bem que a Mónica acabou não poder ir lá ter. Por certo, ficaria desiludida com a meia dúzia (literal) de parapentistas que se encontravam no local. A visita serviu, porém, para relembrar que toda aquela zona em redor da aldeia histórica tem um não-sei-quê de misticismo que cria uma sensação de formigueiro agradável na alma. De manhã, a visita foi à Castanheira, onde tive contacto com a Associação Juventude Activa. Brevemente, o grupo terá uma página on-line. Terei todo o gosto em partilhá-la com os meus escassos, mas atentos leitores. Esta Associação tem desenvolvido um trabalho exemplar no sentido de fixar a população e, sobretudo, os jovens naquela aldeia, através da criação de uma dinâmica cultural interessantíssima e de qualidade e da aposta em infra-estruturas e equipamentos que melhorem a qualidade de vida da população local.



Ultimamente, quando me perguntam quais são as principais diferenças entre a Guarda e a Covilhã, respondo sempre: Na Guarda, as pessoas são menos irritadas e mais civilizadas a conduzir. Acredito que a culpa advém do facto de não existirem tantos semáforos, que, vendo bem as coisas, destabilizam os nervos de qualquer indivíduo normal. A outra diferença é que na Guarda qualquer pessoa pode dar-se ao luxo de lanchar numa pastelaria decente, por ser minimamente acessível. Na pastelaria em frente ao jornal, pago 1'30 euros por um apetetitoso bolo de noz e uma galão à maneira. Na Covilhã, com a ladroagem que por lá anda, esse dinheiro daria para um mísero bolito, quase a cheirar a bolor. Na verdade, por terras da lã e da neve é um luxo fazer um lanchezinho fora de casa.

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