Monday, September 27. 2004
Sinto-me bonita. O que é que o sentimento de culpa pode fazer às pessoas? Levas a mal se ficar sufocada, por uns breves instantes? Tudo me sabe a poesia, ultimamente. O coração adormece em sobressalto e por não escrever, desafino. Quando acordo, de manhã, as rimas já fugiram e lembro-me sempre de que só sei escrever sobre coisas tristes, em forma de tragédia. Invento mil vezes o meu destino escuro e assino a minha própria execução. Conheço os contornes à máquina assassina onde me hei-de, um dia, sentar. Se te pedisse o mundo, tu davas-mo? É que assim poupávamos muitas inquietações. Não que eu queira, verdadeiramente, o mundo. Mas é tão confortável...
Sinto-me bonita. O que é que o sentimento de culpa pode fazer às pessoas? Levas a mal se ficar sufocada, por uns breves instantes? Tudo me sabe a poesia, ultimamente. O coração adormece em sobressalto e por não escrever, desafino. Quando acordo, de manhã, as rimas já fugiram e lembro-me sempre de que só sei escrever sobre coisas tristes, em forma de tragédia. Invento mil vezes o meu destino escuro e assino a minha própria execução. Conheço os contornes à máquina assassina onde me hei-de, um dia, sentar. Se te pedisse o mundo, tu davas-mo? É que assim poupávamos muitas inquietações. Não que eu queira, verdadeiramente, o mundo. Mas é tão confortável...
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