O meu mundo era tão radioso Por entre os moínhos de xisto. Hoje, surgem-me em sonhos, muito negros. A minha casa inteira. O corpo. Os ventos do Açor a uivar pelas ruas, no Inverno que não cheguei a conhecer. De madrugada, a serra espreguiçava-se no meu vestido de menina feliz e eu coleccionava os pedaços de xisto que a terra me trazia. A voz do meu avô João, por entre cadernos amarelos.Não sei porque quis queimar, tantas vezes, linhas e memórias antigas.
30.9.04
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